27/08/07

José Gomes Ferreira e O Menino Triste


Aquando das comemorações do centenário do nascimento de José Gomes Ferreira (1900-1985), realizou-se no dia 13 de Setembro de 2001, no Cine-Teatro Tivoli em Lisboa, um Concerto promovido pela C.M.L., em que participaram Armando Vidal ao piano e ainda a Orquestra Metropolitana de Lisboa, com direcção de César Viana.

De entre as obras interpretadas por Armando Vidal, destaca-se uma, um scherzo para piano, composto em 1928 por José Gomes Ferreira, e de nome “Menino Triste”. Esta peça, como aliás quase toda a música para piano de José Gomes Ferreira, foi escrita quando ele foi Cônsul em Kristiansund, na Noruega, entre 1925 e 1929.

Infelizmente não assisti a este concerto, mas a C.M.L. através dos seus Serviços Culturais, ficou de editar em CD (terá já saído?), a gravação do espectáculo realizado exactamente na altura em que era editado o primeiro livro do meu Menino Triste.

Como é óbvio, esta música nada tem a ver com a B.D. do MT, mas gostava de a conhecer. Já agora, se porventura alguém tiver conhecimento desta obra de José Gomes Ferreira, editada em algum CD ou em partitura, e me queira deixar aqui alguma indicação, ficaria imensamente grato.

Quem de certeza poderá saber algo sobre esta peça, como é óbvio, deverá ser o Maestro António Vitorino de Almeida, que participou em Março de 2001 na Academia de Música de Lisboa, numa palestra do ciclo “A Palavra e a Música”, de Homenagem a José Gomes Ferreira. Se alguém o conhecer pessoalmente… ou ao Maestro Armando Vidal...

11 comentários:

Unknown disse...

Era engraçado entrar em contacto com o Maestro Vitorino de Almeida.
Acho muito pouco provável ;))) que ele possa vir a ler alguma vez alguma destas linhas, já que não é adepto da Banda Desenhada, como o confessou há uns anos atrás (nos anos 1980's), quando o entrevistei para um programa da Rádio Universidade de Coimbra.
Quem sabe se juntando a música à B.D., consigamos mais um apaixonado da Nona Arte.

Anónimo disse...

Esta passou-me. E eu estive presente em várias homenagens a José Gomes Ferreira, por essa altura. Tendo o filho dele, meu amigo e antigo frequentador da tertúlia poética semanal Rio de Prata --- Alexandra Vargas --- destacado o facto.

Falo de José Gomes Ferreira e de Alexandre Vargas na minha primeira crónica para a revista "Os meus Livros", intitulada "Mau tempo no bacanal". Daqui a dias já a poderão ler.

Quanto ao Maestro, entrevistei-o para a Gazeta dos Desportos no final dos Anos 80 e acho que ele ainda pode degenerar num adepto de BD. E desafio-te a convidá-lo para ir a uma Tertúlia BD de Lisboa. Porponho um comité de pressão: o Geraldes Lino (por motivos óbvios), eu e tu, na qualidade de ex-entrevistadores, homens persuasivos e seres humanos extraordinários.

Unknown disse...

Olá Luis:
Como ser humano extraordinário que és, uma proposta destas atinge outra dimensão. Penso que na próxima Tertúlia desafiamos o Lino para esta "contenda": o resultado é capaz de ser interessante.
Vamos a isto ;)

Sacramento disse...

Podes sempre tentar encontrar o dito CD em http://fonoteca.cm-lisboa.pt/cgi-bin/pesquisa.pl
Dá para ouvi excertos das obras de José Gomes Ferreira.
Encontrada a obra do "Menino Triste" ficas a saber onde a podes ouvir :)

Unknown disse...

Olá Carlos:
Muito obrigado pela dica. Efectivamente, em tempos idos, foi por aí que comecei a pesquisa, para chegar à conclusão que o que já estava editado, não continha a tão (por mim) procurada faixa.
Vamos lá ver se conseguimos "caçar" o Maestro e colocar-lhe a pauta à frente ;))

Anónimo disse...

Bem, estou a ver que tenho de te chamar mentiroso, como à menina da Organização do Salão de Portimão.
A menos que refiras "ser humano extraordinário" num sentido de fora do vulgar, até mesmo com uma carga negativa.

Mas admito ter uma costela generosa. Após a tertúlia, simulei perder quatro jogos de snooker involuntariamente com a Inês Ramos, o Lino, o Álvaro e o Vítor Jesus. Apenas para ter um pretexto para poder pagar a conta total do snooker. Mas um movimento de massas de altas pressões não me permitiu concluir o plano com êxito.

Não só se dividiu o snooker por todos, como Jesus ainda me pagou duas Stout.

Apreciei o gesto, mas se tivesse sabido da sua intenção no devido tempo teria pedido umas cinco águas sem gás e solicitado humildemente:

--- Senhor, não seria possível transformar estas águas em Stout?

Refira-se que Jesus tomou o partido de Geraldes Lino quando ele me ganhou o jogo e meteu a bola preta sem eu ver. Inquirido por mim ("Senhor, em verdade vos digo, o vosso discípulo Lino ganhou o jogo?") Jesus respondeu-me:

--- Felizes dos que acreditam sem ver.

É por isso que acredito na vitória do Sporting no campeonato, ano após ano.

Jesus prometeu-me ainda que me vai dar a hipótese de ressuscitar como jogador de snooker.

E se todos têm a sua cruz, foi com naturalidade que lhe autografei umas "Erecções" para Luís Cruz, já que me chamo Luís e passei a noite no madeiro, em termos de Pool.

Eu sei que sou bom a escrever. Mas tudo tem os seus custos nesta vida. Pela lei das compensações. Ainda ontem uma miúda se recusou a montar-se em cima de mim só por eu estar a vomitar por episódios um cabrito à padeiro.

Sob o falacioso argumento: "Estás enfermo. Ainda vais vomitar para cima de mim". Óbvia desculpa. Se ela estivesse por cima, como poderia eu vomitar-lhe por cima?
A menos que vomitasse ao estilo de Linda Blair, no exorcista. Mas jactos desses só estão ao alcance da celebrada acrobata vaginal Sonia Baby. E com água!

Tive de me contentar em trocar de carícias com um cidadão grego que andava a passear pela noite, aos ésses.

Sonia Baby Forever!
Viva o Ganda Ordinarice!
Visita a Tertúlia Banda Desenhada de Lisboa!
Visita a a Académica!
Viva o Menino Triste!

(Ó puto, anima-te, caralho!)

Anónimo disse...

Só agora reparei que eu é que me tinha auto-denominado de ser humano extraordinário. Por isso, peço-te desculpa por te ter chamado mentiroso, embora o sejas.

Unknown disse...

Ó Luis:
Então vê lá se Jesus te consegue o contacto do Maestro, já que não te concedeu a "Graça" de conseguires ganhar à Inês e aos outros quejandos.
Para a próxima tens de jogar sem luvas, ou então dá-las por debaixo da mesa aos outros jogadores - assim pode ser que consigas alguma coisa. ;))))
Agora a sério: vê lá do contacto do Maestro.
Amplexos

Anónimo disse...

OK, chefe.
Vou pôr-me em campo. Já para não ir à procura do fixo que tinha dele, ali de Campolide, onde o fui entrevistar.

Vou pedir à minha mãe, que foi a Big Boss da Embaixada da Bélgica na noite do 25 de Abril, no filme da Maria de Medeiros "Capitães de Abril".

Se falhar, vou tentar através dos meus amigos do jazz. É uma questão de tempo até fazer "mouche".

Parece que os duelos snookerísticos vão continuar.
Por isso, este foi apenas o meu primeiro jogo com a Inês e o Vítor Jesus. O meu passado com o Lino e o Álvaro fala por mim.

Embora não se possa evitar o desprestígio de uma derrota usufruindo eu de material superior.
Limito-me, como cavalheiro, a felicitar os adversários.

Da outra vez em que estava bêbedo é que calcei a luva ao contrário e entraram migalhas de tosta mista para dentro do estojo do taco.

Agora não. As três Stout, superiormente servidas pelo Zé e pelo Bruno em caneca de metal com toque "british", só me vieram melhorar a disposição.

É sempre um prazer ir ao Snooker Clube, pela forma como sou tratado, resultados desporticos à parte.

E confidencio uma coisa do arco da velha: sou o sócio 1767, exactamente o mesmo número que me atribuíaram na sex-shop Espaço Lúdico, há mais de 15 anos!

O Fernando Pessoa havia de saber o que fazer com estes dados...

(Onde é que terei metido a T-shirt verde que comprei? O meu quarto continua lindo...)

Anónimo disse...

Possuo uma cópia da partitura de "O menino triste". Se tiver interesse nela contacte-me para cesar.viana@oninet.pt

Anónimo disse...

Ó César, não dê nada a esse gajo, que ele não merece. Percebo que seja uma atitude generosa da sua parte, mas olhe que só vai arranjar problemas.

Além do mais,vai sentir uma certa dificuldade em falar com ele ao vivo, se tiver necessidade.

As fotos reais que ele coloca são de um amigo.

O gajo na realidade é mesmo parecido com o boneco do Menino Triste e aquilo desconcentra o interlocutor. Porque não há pachorra para olhar para a fronha de um gajo que está sempre deprimido.

Repare que ele costuma contratar uma prostituta para lhe ir soprar as velas do bolo de aniversário, nas festas dele. E se ela lhe oferece qualquer coisita mais, ele diz com um ar muito abatido:

--- Deixe estar, não vale a pena. Desculpe incomodá-la. Se quiser podemos marcar já para o ano. O mesmo bolo, mas com mais uma vela. Se quiser adaptar os seus honorários...ou se não lhe der jeito... pode mandar vir uma colega...

O gajo é um triste. Pode ter cara de menino, mas não passa de um triste.
É triste que gajos como este não se assumam como verdadeiros homens e tenham comportamentos de menino.

E jogou um gajo destes na Académica!

Veja só, o gajo era tão triste que jogava sempre todo vestido de preto e passava as noites todas a olhar para o Mondego:

--- Tu, Mondego, é que me compreendes. É pena teres tantas pulgas.