19/08/08

A Essência - O Novo Livro d'O Menino Triste


Qual busca por um Graal perdido ultrapassando os limites do real, a demanda pela Essência da Arte, tal como um percurso iniciático, parte rumo à descoberta de novas paragens, deparando com sociedades secretas, intrigas, conflitos pessoais, muita beleza e claro... muita Arte.
A história de A Essência decorre nos anos de 1980, altura em que O Menino Triste frequenta a Universidade de Coimbra, num curso de Engenharia.


Paralelamente aos estudos, O Menino Triste é também autor de Banda Desenhada. Um dia, confrontado com o facto de ter de realizar mais uma história, verifica com desgosto que nada consegue fazer. A história não lhe sai, é incapaz de fazer um traço coerente numa folha de papel. Falta-lhe inspiração.

Em conversa com alguns amigos da Universidade, trocam ideias e conceitos sobre o que é a Arte. O Menino Triste confessa que gostaria muito de conhecer A Essência da Arte, pois segundo ele, aí reside todo o “segredo” artístico do acto criativo:
“Será que se um artista tivesse conhecimento sobre o que é a Essência da Arte, mais facilmente criaria?”, diz.
Depois de alguma troca de palavras, decide, por sugestão dos amigos, fazer uma viagem (como é defendido por alguns pensadores, a “viagem” significa também um percurso iniciático).

A viagem leva-o até Veneza, pois como se sabe muitos dos grandes nomes das Artes aí residiram, ou por aí passaram: Leonardo da Vinci e Wagner são dois dos muitos nomes.
Numa altura em que o livro está quase, quase na gráfica, mostro-vos a página 19, que é exactamente passada na Sereníssima.

07/08/08

SUDOKU

数独
Em tempo de férias, uma proposta diferente. Sei que todos já preencheram grelhas de Sudoku (9x9) ou Mini-Sudoku (6x6). Sei de igual modo que o quebra-cabeças dos números às vezes se pode tornar viciante. Praticamente todos os periódicos já os trazem junto às palavras cruzadas, ou mesmo em vez das ditas. Já se fizeram programas de televisão e campeonatos um pouco por todo o mundo. E se os números forem substituídos por desenhos? O processo é semelhante, a dificuldade talvez ligeiramente superior. Não?


Aqui fica uma grelha muito fácil. Daqui a uns tempos ponho aqui a solução. Entretanto (quem tiver paciência), divirta-se!

01/08/08

Outros Meninos Tristes


Completa-se hoje o primeiro ano de existência do Blog d’O Menino Triste.
Aproveitando a mesma gostava de vos mostrar um outro menino triste: Billy Elliot, a par de outros de que já vos falei no ano passado (Peter Pan, Shingi Ikari e Anakin Skywalker). A história já originou um filme e um musical.

“Billy Elliot”, o filme, talvez tenha sido o que mais intimamente me tocou, de todos os que até hoje assisti. O desenrolar da história, a luta por um sonho contra tudo e todos, e finalmente o alcançar de um objectivo. Billy Elliot é um dos exemplos de menino triste que se pode conhecer. O ambiente adverso, social e economicamente, em que o rapaz vive (anos 1980), durante a crise entre os mineiros britânicos e a Dama de Ferro, cria um sentimento de tristeza em Billy, que irá servir de alavanca à sua determinação e luta para conseguir aquilo que realmente gosta ser: bailarino.

De facto, a melancolia encoraja novas formas de conceber misteriosas ligações entre antónimos. Reporta-nos à inocência, à ironia, e faz com que enfrentemos o “status quo”, e se consigam novas realizações. Foi o que fez Billy Elliot. Num meio em que os rapazes ou jogavam futebol ou praticavam boxe, Billy está sozinho ao querer tornar-se bailarino clássico.


De facto, frequentemente o mundo torna-se um pouco entediante, dado que muitas vezes é controlado por hábitos ultrapassados, que o tornam cansativo e repetitivo. Isto pode causar tristeza, mas é essa mesma tristeza que nos faz dar o salto, fazer cair o véu entediante e perante nós revelar novas possibilidades. Assim, todos nós somos chamados a ser criativos.

Foi assim que fez o Billy, é assim que faz O Menino Triste.