Qual busca por um Graal perdido ultrapassando os limites do real, a demanda pela Essência da Arte, tal como um percurso iniciático, parte rumo à descoberta de novas paragens, deparando com sociedades secretas, intrigas, conflitos pessoais, muita beleza e claro... muita Arte.
A história de A Essência decorre nos anos de 1980, altura em que O Menino Triste frequenta a Universidade de Coimbra, num curso de Engenharia.
Paralelamente aos estudos, O Menino Triste é também autor de Banda Desenhada. Um dia, confrontado com o facto de ter de realizar mais uma história, verifica com desgosto que nada consegue fazer. A história não lhe sai, é incapaz de fazer um traço coerente numa folha de papel. Falta-lhe inspiração.
Em conversa com alguns amigos da Universidade, trocam ideias e conceitos sobre o que é a Arte. O Menino Triste confessa que gostaria muito de conhecer A Essência da Arte, pois segundo ele, aí reside todo o “segredo” artístico do acto criativo:
“Será que se um artista tivesse conhecimento sobre o que é a Essência da Arte, mais facilmente criaria?”, diz.
Depois de alguma troca de palavras, decide, por sugestão dos amigos, fazer uma viagem (como é defendido por alguns pensadores, a “viagem” significa também um percurso iniciático).
A viagem leva-o até Veneza, pois como se sabe muitos dos grandes nomes das Artes aí residiram, ou por aí passaram: Leonardo da Vinci e Wagner são dois dos muitos nomes.
Numa altura em que o livro está quase, quase na gráfica, mostro-vos a página 19, que é exactamente passada na Sereníssima.