22/10/07

Os Amigos de ÉmeTê - 4/8


Agora que já decorre o FIBDA 2007, e onde acaba de ser lançado o terceiro álbum da série O Corvo, de Luís Louro, deixo aqui a ilustração que o Luís realizou para a Exposição d’O Menino Triste em 2005.

Depois de vários anos a publicar em parceria com Tozé Simões (argumento), o Luís Louro aventurou-se a realizar algumas histórias de sua autoria. Contudo não tem deixado de colaborar aqui e ali com outros autores. É o caso deste terceiro álbum d’O Corvo – Laços de Família, em que o argumento é de Nuno Markl.

Ultimamente mais dedicado à fotografia (já com vários prémios internacionais de prestígio), fazemos votos para que o Luís nunca deixe de se dedicar também à Nona Arte. É que o Luís Louro faz falta à BD nacional!

Podem ver a sua página web aqui.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ouve lá, ó Matulão Menino Triste, mas tu pensas que o Louro morenaço deixa as coisas de lado?
O homem vai estar sempre, sempre, ao serviço do povo.
Vivam da Fadas Láureas! Viva o Poder Operático!
Viva o Dick Hard! Viva o Burpzilla!
Viva o Gui! Viva a Cris!
Vauxhall Viva!
(O meu avô teve um Vawxall)

Unknown disse...

OK:
Então e que tal este trabalho do Luis?

Anónimo disse...

Deixo ao Luís Louro um voto de pronto restabelecimento. A fisioterapia vai ser longa e um bocado penosa. Mas é como tudo. Vai passar e as coisas vão correr bem.

Com a Luísa a marcar o Luís em cima, com o Luís a fazer das tripas coração, para o ano temos o Luís na Amadora já em plena forma, com o joelho a dobrar tudo, para poder declarar-se às miúdas, enquanto oferece um ramo de flores.

Pá, tiveste um azar do caraças. Agora tem de vir a sorte.

O teu gorro vai ser utilizado nas saídas do pavilhão, durante o campeonato de pingue-pongue. Por isso, já sabes que vais passar a ser conhecido pela malta do ténis de mesa do Inatel.

O teu livro ainda nem abri. Com o espectáculo tem sido de loucos.

(Esta é uma mentira piedosa. Já li e não gostei nada. Mas à medida que o gajo fôr perguntando, a gente faz um esforço e dá respostas do estilo: "Pá, ainda só espreitei. Deixa-me ver melhor para te dar uma opinião como deve ser"; "Pá, não desgostei, mas tenho de ver com mais calma", "É como tudo, tem coisas boas e más". "Olha, o primeiro é o melhor de longe, desse gostei mesmo muito".

E a gente vai enganando o gajo, até que um dia vamos para os copos, o gajo nos apanha bêbedos(e também fica bem tratadinho) e a malta entusiasma-se e eu digo: "Eh! pá, este é uma bosta, mas eu adoro-te".

E depois beijo o gajo e toda a gente na mesa. Depois o Luís fica um bocado lixado, eu choro de remorsos e digo que ele é um grande autor e que adorei participar no Fadas Láureas. Aí o Luís chora e beija-me na testa.
Neste momento a Luísa já está a ficar pelos cabelos, porque está mesmo a ver que tem de levar a casa dois bêbedos. E um fica lá a dormir.

E passada uma semana a gente encontra-se aí numa cena qualquer de BD e cumprimentamo-nos na boa, com toda a amizade, porque nenhum de nós se lembra dessa noite.

Unknown disse...

Acabei também agora de ler o "Laços de Família" (é assim que se chama o terceiro livro do Corvo). Gostei imenso do trabalho do Luis. Novos ângulos e perspectivas, novos enquadramentos (em relação aos dois outros), proporcionando um ritmo maior e mais dinamismo em termos gráficos. Isto tudo juntamente com um trabalho imenso de máscaras para o aerógrafo, e um bom trabalho de cor e luz. As páginas com chuva estão espectaculares. Excelente.

Já quanto ao argumento, a ideia está muito gira (daí o nome do livro), mas estava à espera de mais do Nuno. Penso que o ter ficado um pouco aquém do que eu, pessoalmente, estava à espera, pode-se dever ao facto do Nuno estar habituado a escrever para a piada imediata, para a página de BD que ele faz, e quando se requer algo que funcione num tempo mais longo, com um ritmo diferente,com uma trama mais alargada para (muitas) mais páginas, o efeito não ter sido o mesmo. Contudo, para primeira abordagem parece-me, apesar de tudo, com interesse. Esperemos que ele agora faça algo mais corpulento (não estou a falar em relação à Viúva Negra (leiam o álbum), num próximo episódio.

A ideia de incluir a troca de correio electrónico entre os autores, foi muito bem apanhada, tendo-se assim uma visão "por dentro" do making of do livro. Bem apanhado!

De qualquer das formas, espero que o Luis nos traga mais aventuras, sózinho ou com outros argumentistas, mas como eu disse no corpo desta entrada, o Luis Louro tem de continuar a aparecer, pois faz falta à BD Portuguesa. Força Luis!