25/01/09

Punk Redux


Alguma vez vos aconteceu acordarem com uma ideia, música ou imagem na cabeça, e ela persistir durante todo o dia?
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Pois foi o que me aconteceu hoje. Esta imagem estava-me constantemente a vir à ideia desde que acordei, e não descansei enquanto não fui para o estirador e a desenhei...

24/01/09

As Origens


Durante umas arrumações de uns arquivos com trabalhos antigos, encontrei a imagem que agora vos mostro, impressa em papel. A imagem foi feita nos anos 1990’s, talvez em 94 ou 95. Foi feita com um programa residente do Windows 3.11, acho que se chamava Painter ou coisa assim, num computador 486, e utilizando o rato do mesmo. Já não possuo o ficheiro digital original, pelo que fiz uma digitalização da impressão (nela se pode ver o tipo de qualidade da impressão da altura).
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A imagem é de uma curta Banda Desenhada experimental (andava exactamente a fazer experiências para ver as potencialidades do tal programa) e nela se pode ver na personagem masculina, já uns traços d’O Menino Triste, que viria a nascer em 2001.

18/01/09

O Menino Triste no Jornal de Letras



O Mês de Janeiro parece continuar a tendência anterior de saída de vários artigos sobre O Menino Triste, e mais particularmente, A Essência, ao nível da imprensa.
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Assim, aqui vos deixamos mais um artigo, este agora publicado no Jornal de Letras, da autoria de João Ramalho Santos, onde, a propósito das edições nacionais aparecidas no FIBDA2008, se refere A Essência.
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Inspirações
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João Ramalho Santos – Jornal de Letras nº 999 - 14 de Janeiro de 2009
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Por alturas do Festival de Banda Desenhada da Amadora surgem sempre algumas surpresas editoriais mais ou menos inesperadas do ponto de vista de autores portugueses. [...]
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Mais interessantes revelam-se duas obras que até poderiam servir de mote para uma discussão em torno de como encarar a BD e, até, a criação artística, um tema comum a ambas. Isto no sentido em que são claramente obras à procura de leitores. Não não é um contra-senso. Há obras e eventos (e figurinhas) que buscam críticos, divulgadores e amigos (entusiastamente acríticos, de preferência), almas gémeas ou ofendidas. Categoria (em termos relativos) por demais abundantes na BD nacional, onde (como noutras coisas) as minorias não têm de ser mais solidárias ou menos variadas por o serem. O leitor atento e interessado é por isso uma categoria rara na sua transversalidade, e sem ele pouco sentido fazem as outras.

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Como já se disse noutras ocasiões, se fosse possível conceder um galardão a uma obra e autor que merecem reconhecimento mais alargado, O Menino Triste de João Mascarenhas apareceria no cimo da lista. A Essência (editado pela recém-chegada Qual Albatroz) surge como um prolongamento de trabalhos anteriores, uma reflexão simples e descomplexada (mas não superficial) sobre a origem da inspiração e a génese da arte; de como um autor vive e sublima múltiplas influências com diferentes origens e significados (a sua identificação é, como em Alan Moore ou Trondheim, um jogo que se propõe aos leitores). Subjacente está a angústia permanente em avaliar o resultado final (ou, pior ainda, a falta dele). O estilo caricatural muito contido de Mascarenhas, bem como a sua honestidade e capacidade para a gestão de silêncios, são fundamentais para que a meditação resulte sem parecer circular ou piegas. Fica apesar de tudo a sensação de que a essência do Menino Triste são reflexões curtas, momentos oníricos breves, pequenos poemas, e que o registo mais longo de A Essência (incluindo diálogos expositivos, e um final justo, mas previsível) não o favorece. No entanto, até pelo formato e qualidade da edição, é provável que seja este trabalho a fazer chegar o talento de João Mascarenhas a um maior número de leitores, desclassificando-o para o tal galardão de autor à espera de reconhecimento. Finalmente.
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08/01/09

Ainda o FIBDA 2008



Ainda no rescaldo do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora 2008, o canal de televisão on-line, TVAmadora, acaba de editar uma reportagem que realizou sobre a Exposição do livro A Essência.

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A ver aqui.

01/01/09

O Menino Triste na Revista Tabú (Jornal Sol)



Agora que já assistimos ao concerto de Ano Novo pela Orquestra Sinfónica de Viena e ouvimos pela enésima vez a Radetsky March, já nos sentimos restaurados para iniciar um novo ano, que desde já desejamos que seja pleno de Banda Desenhada!
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No passado dia 20 de Dezembro, a Revista Tabú, do jornal semanário SOL, através do seu jornalista Ricardo Nabais e do fotógrafo "APS", publicava um artigo sobre A Essência e algo mais, referente ao mundo d'O Menino Triste e do seu autor. Para quem não teve a oportunidade de ler o artigo na altura, aqui vos deixamos as duas páginas a ele referentes.
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Um Excelente 2009!
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Clicar, p.f. sobre as imagens para ampliar.
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